quarta-feira, 11 de novembro de 2020

O Lobisomem no interior da Bahia Dolores Rosa de Oliveira Eu vou contar pra vocês Através desta história Um causo muito esquisito Que não sai mais da memória _Conto ou não conto? Para entender a história Que agora vou contar Uma coisa importante Vou precisar falar Na escola se aprende a ler e a escrever Mas tem muitas coisas para se conhecer Aos alunos do Infantil e a outros mais de mil Uma delas é a poesia escrita em cordel Esta literatura faz parte da cultura Que enriquece o Brasil. Para entender a história Prestem muita atenção Fechando bem a boquinha E cole o bumbum no chão O que agora vou contar É um “causo” de assombração! -Mas não fiquem com medo não!! O seu rosto é peludo O corpo muito esquisito Possui o braço bem forte Esse bicho não é bonito Não tem medo da morte Canseira não lhe consome Esse bicho esquisito É o tal de lobisomem! -Uai! Lá em Rio do Antônio Perto de Caculé Grávida de sete meses, estava uma mulher Uma linda moça e com muita boa fé. Certa noite o marido falou que ia sair Disse para a mulher para ela também ir. -Era noite de lua cheia Mesmo com tremedeira A mulher muito estranhou Pegou um xale de lã e nos ombros colocou Pensou naquela noite linda de luar E com seu marido saiu a passear. -Que lua linda meu bem! -Mais linda que você não existe ninguém! E os dois saíram pela noite afora Nem se deram conta do passar da hora Chegaram numa encruzilhada E o marido caiu fora Disse o marido: Espere um minutinho Com a mão na cabeça Foi saindo de fininho A mulher sozinha Esperando ficou E com um medo danado Sua barriga abraçou. De repente a coitada viu sair da escuridão Com uma boca escancarada As orelhas bem armadas Parecia um cachorrão! Os olhos eram de fogo Não era lobo nem homem Era o tal do lobisomem! -Valei-me minha nossa senhora! A moça correu e uma árvore avistou Bem lá no alto ela subiu e ficou Mesmo assim o seu xale o danado abocanhou O sol apareceu e um galo se ouviu Nesse mesmo instante o bicho fugiu A mulher com medo deu um grito de horror Naquele momento O marido voltou Veio muito suado, parecia cansado, Pediu-lhe desculpas! Se sentindo culpado por tê-la deixado - Me adescurpa muié! -Vamos para casa marido! A mulher muito assustada começou a rezar Logo viu que o marido começava a roncar O marido roncando e para ele, a mulher olhando Quase desmaiou A boca toda aberta, os dentes cheios de lã! Não! Não podia estar certa! Meu Deus aquele homem, o pai de seu filho! Era o lobisomem! Essa história na cidade Começaram logo a contar E até em livro didático ela foi parar É assim que acontece com a cultura popular Pula de boca em boca De arraiá em arraiá!
Ano de 2020, pandemia, perda de ente mais que importante, minha mãe. Muita saudade.

sábado, 26 de outubro de 2013

Oração ao Anjo da Guarda

"Anjo de Luz, guardião da minha vida. A ti fui confiado pela santa misericórdia de Deus. Ilumina a minha alma, guarda-me dos males, orienta a minha inspiração, fortalece a minha sintonia com Deus e torna-me forte diante dos percalços. Lembra-me todos os dias de não julgar nem ferir. Tinge a minha mente de amor e harmonia, para que eu possa tornar o mundo melhor, agora e para todo o sempre. Amém."

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Folclore, como foi bem conceituado por Daniel (5 anos) "É um dia para comemorar coisas divertidas!", depois de eu ter explicado que brincadeiras, histórias de bruxas e de assombração, festas populares, etc e etc... imaginando que eles não iriam compreender, foi a resposta do garoto, no mínimo: surpreendente!


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Projeto de leitura


A JOANINHA DIFERENTE
Era uma vez uma joaninha que nasceu sem bolinhas. Por isso ela era diferente. As outras joaninhas não davam “bola” pra ela. Cada qual com suas bolinhas viviam dizendo que ela não era uma joaninha.
A joaninha ficava triste, pensando nas bolinhas e no que poderia fazer... Comprar uma capa de bolinhas? Ou quem sabe ir embora pra longe, muito longe dali? Ela pensava e pensava... Sabia que não seriam as bolinhas que iriam dizer se ela era uma joaninha verdadeira ou não. Mas as outras joaninhas não pensavam assim.
Então ela resolveu não dar mais importância ao que as outras joaninhas pensavam e continuou sua vida de joaninha sem bolinhas. Até que um dia as joaninhas reunidas resolveram expulsar do jardim aquela que para elas não era uma joaninha.
Sabendo que era uma autêntica joaninha, mesmo sem bolinhas, teve uma idéia. Contou tudo para o besouro preto, que é parente distante das joaninhas. Decidiram ir á casa do pássaro pintor e contaram a ele o que estava acontecendo. O pássaro pintor, teve uma ideia. Pintou com capricho o besouro que ficou parecido com uma joaninha de verdade. E lá se foram os dois para o jardim: a joaninha sem bolinhas e o besouro disfarçado. No jardim ninguém percebeu a diferença. E com festa receberam a nova joaninha.
A joaninha sem bolinhas que a tudo assistia de cima de uma folha pediu um minuto de atenção e limpando a pintura que disfarçava o besouro preto, perguntou: - Quem é a verdadeira joaninha?



sábado, 27 de julho de 2013

Aprendendo sobre o trânsito

Nossa cidade, além de possuir sinalizações com placas, agora também estão sendo instalados os semáforos e as crianças necessitam ser educadas no sentido de saberem lidar com o trânsito.